Em junho de 2016, a Associação Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) criticou o modelo brasileiro de análise de incorporação de novas tecnologias. Em sua edição do Guia de Informações do Setor Farmacêutico no Brasil, a associação propõe “romper o ciclo vicioso vivido pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC)”. De acordo com a Interfarma, a falta de recursos faz com que a CONITEC recuse incorporar novos medicamentos, contribuindo diretamente para a judicialização da saúde.
O conteúdo publicado pela Interfarma gerou polêmica e resultou em resposta da Conitec, que manifestou sua insatisfação com o que chamou de “informações distorcidas sobre o funcionamento e as competências da CONITEC, visando a lhe imputar responsabilidade descabida pelos milhares de processos que atualmente sobrecarregam o Judiciário em todo o País”.
A Comissão explica ainda que dos 25 medicamentos listados pela Interfarma como os mais judicializados, 19 sequer foram submetidos à avaliação da CONITEC.
